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Após condenação, humorista Leo Lins retorna aos palcos com piadas polêmicas e menções a Preta Gil
Condenado a mais de oito anos de prisão por promover conteúdos considerados discriminatórios, o humorista Leo Lins voltou aos palcos em São Paulo com seu novo espetáculo intitulado Enterrado Vivo. A apresentação ocorreu no Teatro Gazeta, localizado na Avenida Paulista, e contou com a presença de aproximadamente 720 espectadores.
Durante o show, Lins manteve o estilo provocativo que o caracteriza, ironizando sua recente sentença judicial e abordando temas sensíveis. Um dos momentos que mais chamou atenção foi a menção ao tratamento de câncer da cantora Preta Gil, relacionado a um processo anterior movido por ela.
Menção polêmica ao processo de Preta Gil
O episódio citado no palco remete a um processo por danos morais iniciado por Preta Gil em 2019, após o humorista compará-la de forma ofensiva durante uma participação em um programa televisivo. No espetáculo atual, Lins voltou ao assunto com um comentário polêmico, sugerindo que a doença enfrentada pela artista surgiu pouco tempo após o início do processo. Ele concluiu a piada dizendo: “Acho que Deus gostou da piada. E pelo menos ela vai emagrecer.”
Restrições durante o espetáculo
Conforme reportado pelo jornal O Globo, o uso de celulares foi proibido durante a apresentação. Os aparelhos foram lacrados em embalagens opacas na entrada, seguindo uma solicitação dos advogados do humorista, a fim de evitar gravações não autorizadas.
Conteúdo controverso permanece como marca registrada
Ao longo dos 70 minutos de show, Leo Lins fez piadas com temas altamente controversos, incluindo racismo, deficiência física, obesidade, povos indígenas, HIV, pedofilia e até nazismo. Em tom sarcástico, ele chegou a comparar sua pena com a de crimes graves: “Se você comete um homicídio sendo réu primário, pode pegar seis anos. Eu peguei oito. A mensagem da Justiça é: ‘Se for preconceituoso, não faça piada, mate’.”
O comediante defende que o conteúdo de seus espetáculos faz parte de uma atuação artística. “O que é dito no palco é falado por um personagem, não por mim”, declarou. Segundo ele, as ações judiciais têm aumentado sua visibilidade: “Quanto mais tentam me calar, mais eu sou ouvido. Até surdo já me escuta.”
Condenação judicial e repercussão
A sentença contra Leo Lins foi proferida pela 3ª Vara Criminal Federal de São Paulo e se baseou em um espetáculo gravado em Curitiba, em 2022. O vídeo, intitulado Perturbador, foi amplamente compartilhado nas redes sociais e chegou a alcançar cerca de três milhões de visualizações antes de ser removido do YouTube, em agosto de 2023.
Apesar das controvérsias e restrições, o humorista continua atraindo grandes públicos. A própria sinopse de seu espetáculo reforça esse posicionamento, afirmando que em 2024 seu show foi vetado em mais de 50 cidades e que ele enfrenta censura nas redes sociais e processos judiciais por conta de seu conteúdo considerado provocador.
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